O então membro do Partido do Trabalho e da Solidariedade (PTS) José Augusto Fernandes diz ser o presidente legítimo do partido. Segundo a mesma fonte, Gilson Alves foi eleito num congresso ilegal e desvaloriza a ameaça de impugnação da candidatura de Romeu di Lurdes para o círculo eleitoral de Santiago Sul.
José Augusto Fernandes não reconhece Gilson Alves como presidente do PTS. Em declaração à RCV, Fernandes diz tratar-se do “presidente legítimo” do partido.
Nas palavras da mesma fonte, a presidência do partido foi-lhe entregue, em 2016, por João do Rosário e Onésimo Silveira e que a eleição de Gilson Alves como presidente do partido, aconteceu num “congresso ilegal”.
Gilson Alves foi eleito presidente do PTS no congresso de abril de 2018, considerado então de ilegal por José Augusto Fernandes.
Na base de toda esta polémica, está a candidatura de Romeu di Lurdes pelo PTS ao círculo de Santiago Sul, nas legislativas de Abril.
José Augusto Fernandes desvaloriza a ameaça de Gilson Alves de impugnar a candidatura de Di Lurdes por considerar que está em conformidade com a lei.
“A candidatura de Romeu di Lurdes é legal porque tem autorização com assinatura reconhecida em cartório e também tem na sua posse um documento da CNE, ou seja está tudo legalizado”, adianta José Fernandes que diz-se também candidato pelo círculo de Santiago Sul.
Gilson Alves alega que José Fernandes foi expulso do partido em 2017, após declarações ofensivas e promete impugnar “qualquer candidatura” que tenha a assinatura de José Fernandes.
C\RCV