Ulisses Correia e Silva, assegura que as medidas tomadas em relação à TACV/CVA vão salvar a companhia aérea.
Em declarações, hoje, à imprensa, o Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, rejeitou a ideia defendida pelos partidos da oposição que consideram que estratégia do Governo é lesiva aos interesses do Estado.
“Lesiva era deixar a empresa falir, fechar as portas e perder mais de 300 empregos e perder o posicionamento estratégico que a CVA tem em Cabo Verde”, afirmou Correia e Silva, ao defender que assim como acontece noutros países, o Estado apoia a empresa porque se está “numa situação atípica”, que atingiu particularmente o sector dos transportes aéreos.
De recordar que na semana passada, o Executivo anunciou que vai autorizar mais avales da CVA para voltar a operar.
Com estas medidas, segundo o Chefe do Governo, está-se “mais uma vez” a salvar a companhia, além disso, não vão contra o posicionamento que o MpD defende sobre os investimentos do Estado no sector aéreo.
“Uma coisa é meter capital e deixar a empresa falir, como foi a situação que encontramos em 2016. Outra coisa é criar as condições porque aval não é a mesma coisa que injeção de capital. É garantia, é criar as condições para que a companhia voe e continue a desempenhar um bom papel em Cabo Verde”, esclareceu o PM.
Ainda nesta semana o Governo e a Loftleidir Icelandic devem assinar um novo acordo para a gestão da CV Airlines, que, entre outros aspetos, prevê mudanças no Conselho de Administração da empresa, alterações nos contratos de ‘leasing’, nas estratégias e injeção de cerca de 440 mil contos na companhia aérea.
C/RCV