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Covid-19

Covid-19-Breves internacionais: Vacina da Johnson & Johnson e Passaporte Vacinação

OMS: 142 países receberão vacinas até fim de Maio

A Organização Mundial de Saúde (OMS) vai disponibilizar, até ao fim de Maio, 237 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 a 142 países. As vacinas serão entregues a países que fazem parte do mecanismo COVAX, uma iniciativa da OMS para garantir que a vacinação contra o novo coronavírus seja equitativa.

O Gana e a Costa do Marfim foram os primeiros países que hoje começaram a vacinar os profissionais de saúde com doses fornecidas através do COVAX facto que, segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, deveu-se a questões logísticas e de documentação.

Tedros Adhanom Ghebreyesus lembrou o objetivo da OMS de começar a vacinação em todos os países do mundo nos primeiros 100 dias do ano e alertou que já só faltam 40 dias e que para concretizar esse objetivo é preciso “a cooperação de todos os parceiros”.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.531.448 mortos no mundo, resultantes de mais de 114 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

UE: Vacina da Johnson & Johnson deve começar a ser distribuída em Abril

A Agência Europeia do Medicamento deve aprovar no início de Março a vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson, que até Abril deve começar a ser distribuída pela União Europeia onde deverá chegar 600 milhões de doses até o final de Junho. A chegada desta vacina é recebida como uma notícia muito boa porque é de dose única

Segundo a ministra francesa da Indústria, o sinal verde da União Europeia será concedido “no início de Março, já que a Agência Europeia de Medicamentos está a rever todas as informações que a Johnson & Johnson lhe comunicou para poder colocar essa vacina no mercado”.

No sábado, o regulador do medicamento norte-americano aprovou a vacina de dose única da Johnson & Johnson para pessoas com mais de 18 anos, tornando-se a terceira vacina aprovada no país, além da Pfizer/BioNTech e da Moderna.

De acordo com a autoridade do medicamento dos Estados Unidos, a vacina produzida pela farmacêutica Janssen, do grupo Johnson & Johnson, protege contra a covid-19 grave. Segundo os ensaios clínicos finais, uma dose tem 85% de eficácia contra as manifestações mais graves da doença.

Reino Unido: detectados seis casos da variante com origem no Brasil

Seis casos da variante do novo coronavírus com origem em Manaus, no Brasil, foram detetados no Reino Unido e os especialistas temem que esta estirpe do SARS-CoV-2, que pode ser mais contagiosa do que o vírus original, seja resistente às vacinas contra a covid-19 que estão a ser administradas no Reino Unido (Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Oxford).

Três dos seis casos da variante de Manaus detetados no Reino Unido localizam-se em Inglaterra e os restantes na Escócia, mas não há qualquer ligação entre ambos. Duas das pessoas detetadas em Inglaterra com esta estirpe pertencem à mesma família, do sul de Gloucester, que tinham estado no Brasil antes de o Governo britânico impor restrições aos viajantes procedentes deste país. O terceiro caso em Inglaterra não está vinculado a estes dois.

Os três casos da estirpe de Manaus identificados na Escócia correspondem a residentes que regressaram de uma viagem ao Brasil e que fizeram escala em Paris e Londres.

O Governo britânico suspendeu em janeiro voos procedentes de Portugal, do Brasil e outros países da América do Sul, bem como da África do Sul, Angola e Moçambique para conter a propagação das novas variantes. Em Portugal já foram identificados sete casos da variante do novo coronavírus com origem no Brasil, anunciou há uma semana o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

UE estima alcançar normalidade nas vacinas dentro de duas a três semanas

A União Europeia (UE) estima que dentro de duas a três semanas” “tudo vai funcionar normalmente” na produção e distribuição de vacinas contra a covid-19 nos estados-membros, segundo a comissária da Coesão e Reformas, Elisa Ferreira.

A comissária europeia rejeitou a ideia de que a UE esteja muito atrasada na campanha de vacinação relativamente a outros países, como os Estados Unidos, o Reino Unido ou Israel, que vão na liderança mundial.

Até ao momento, Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês), deu luz verde a três vacinas para a covid-19: a da Pfizer/BioNTech (também conhecida como Comirnaty), a 21 de Dezembro, a da Moderna, a 06 de Janeiro, e da AstraZeneca, a de 29 de Janeiro. As três oferecem proteção contra as variantes que circulam actualmente na UE.

Desde que teve início a campanha de imunização, 29 milhões de pessoas foram vacinadas na União Europeia, o que significa 8% da população adulta, indicou na semana passada a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.

Comissão Europeia adoptará Passaporte de Vacinação

A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, anunciou hoje, 1 de Março, que este mês a sua instância apresentará o passaporte europeu de vacinação digital que vai ser um documento reconhecível por todos os países membros, compatível com os sistemas dos 27 estados e com o andamento das suas respectivas campanhas de vacinação.

Os líderes europeus concordaram na semana passada que o passaporte comum de vacinação deve ser definido tecnicamente em três meses. Uma vez concluída, esta iniciativa abrirá as portas para o relaxamento das medidas para viagens internacionais dentro da União Europeia (UE).

Os países do sul da UE, altamente dependentes economicamente do turismo, são os principais defensores deste programa.

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