PUB

Desporto

Qualificação Afrobasket 2021: Seleção Nacional parte para a Tunísia no domingo

A selecção masculina de basquetebol parte para a Tunísia, no domingo, para participar na segunda volta do torneio de qualificação para o Afrobasket 2021. O combinado nacional conclui o estágio de preparação em Tarrafal de Santiago este sábado.

O selecionador, Emanuel Trovoada, disse, em declarações à Inforpress, que não vai ser fácil esta competição na Tunísia. Realça, no entanto, que Cabo Verde tem a sua missão traçada, isto é, qualificar-se para o Afrobasket’2021.

“Resolvemos fechar-nos aqui (Tarrafal de Santiago) para ficarmos com estas novas regras da covid-19, para podermos estar bem preparados, para que na competição não tenhamos os mesmos problemas que tivemos, quer nos Camarões, quer no Egipto”, explicou.

Sistemas defensivos e ofensivos foram estudados, analisados e reavaliados, revelou, para que Cabo Verde consiga partir para Tunísia bem preparada, física, táctica e psicologicamente, com responsabilidade individual, pois o timoneiro acredita que a covid-19, que o técnico elege como “principal adversário”, exige uma responsabilidade individual a cada um dos integrantes da selecção.

Mané avançou ainda que Cabo Verde vai concentrar todos os 12 seleccionados, dos quais uma parte a sair do estágio do Tarrafal e as restantes constituídas por jogadores que militam nos clubes estrangeiros, para durante os três dias que antecedem o torneio de qualificação todo o colectivo possa estar junto neste país da Magrebe.

“Ainda temos algumas dúvidas quanto aos jogadores a serem seleccionados”, afirmou Trovoada, indicando que equipa técnica está a criar alternativas para colmatar a ausência de Ivan Almeida, um dos capitães que não poderá dar o seu contributo, a contas com uma lesão na Polónia, para que Cabo Verde “possa ir dentro do possível” na sua máxima força, buscar este objectivo.

Para Mané, esta dúvida quanto à composição final da comitiva, praticamente nas vésperas do estágio, demonstra o quão grande tem sido a competitividade entre os jogadores, razão pela qual classificou de “bom” o nível desta concentração, marcada por uma “fantástica dedicação dos jovens, que têm trabalhado muito bem”.

“Aqui não há jogadores titulares”, avisou este experiente treinador, com o argumento de que “os jogadores mais jovens têm obrigado os mais experientes a redobrarem os seus esforços”, pelo que a “última escolha é sempre mais difícil quando se trabalha desta forma”.

“Sabemos a base, quem pode ir, estamos ali numa dúvida com um ou outro jogador. Esta competição é que me está a ser saudável para depois podermos decidir o melhor para nós, para Cabo Verde, para os atletas e para o futuro do basquetebol de Cabo Verde”, explicou Mané, convicto de que Cabo Verde parte “melhor preparado para Tunísia, porque teve mais tempo de trabalho em relação à primeira fase”.

O conhecimento dos adversários, já que as quatro selecções de cada um dos grupos defrontaram-se na primeira fase, é para Trovoada importante porque Cabo Verde “já sabe o que tem a melhorar para que todo o colectivo possa ir mais capacitado e mais bem preparado do que na primeira fase, para atingir o objectivo de estar no Afrobasket’2021”.

Para o sucesso deste estágio, ressaltou o envolvimento de instituições que abraçaram este projecto como o Instituto do Desporto e da Juventude, patrocinadores como a CV Multimédia, a Deco, Garantia, Emprofac, Câmara Municipal do Tarrafal Cabeólica Teixeira Duarte, amigos e familiares que ajudaram a Federação na materialização deste estágio.

Cabo Verde inicia a sua competição na Tunísia a 18 do corrente, frente a Marrocos, para dois dias depois defrontar o Egipto, estando calendarizado o terceiro e último jogo no dia 21, ante o Uganda.

De acordo com o regulamento da FIBA-África, os três primeiros classificados de cada grupo apuram-se automaticamente para o Afrobasket, a ser disputado no Ruanda.

PUB

PUB

PUB

To Top