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Economia

Inaugurada nova sede do BCV: “Um sonho de há quase 30 anos”

 

O Banco de Cabo Verde tem, a partir de hoje, 11, uma nova sede. Um edifício imponente, há muito sonhado, em Achada Santo António, Praia, inaugurado hoje pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, e pelo governador do BCV, Óscar Santos. A estrutura possui uma arquitetura ”particular” e de “referência” para Cabo Verde, pela mão de Siza Vieira.

Idealizado desde 1992, o Banco de Cabo Verde consegue, quase 30 anos depois, materializar a sede. Para o governador do BCV, Óscar Santos, a inauguração da nova sede do Banco Central representa um sonho.

“É um sonho de há mais de 30 anos e que hoje se torna realidade… A inauguração desta nova sede representa um marco histórico nestes 45 anos de percurso do Banco de Cabo Verde. Contribuirá, decisivamente, para o reforço institucional do Banco Central, sendo o culminar de uma ambição há muito acalentada e que resultou do esforço abnegado das sucessivas administrações que por aqui passaram e dos seus colaboradores”, admite o governador do BCV.

Para Óscar Santos, a sede do BCV será uma obra de referência em Cabo Verde, estando ”à altura dos desafios que o sistema financeiro enfrenta”, pelo que as suas características e dimensão “valorizarão a cidade da Praia e Cabo Verde”.

Na mesma linha, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, enaltece a obra, afirmando que a nova sede do BCV está “à dimensão da sua necessidade e do seu prestígio enquanto instituição de referência em Cabo Verde”.

Para o governante, a cidade da Praia ganha um património com a assinatura de um grande nome da arquitetura mundial.

A obra é projetada pelo conhecido arquiteto português, Álvaro Siza Vieira e foi financiada, na sua totalidade, com recursos provenientes do Fundo de Pensões dos colaboradores beneficiários do regime privativo de previdência social do BCV.

A inauguração das novas instalações do BCV foi testemunhada por várias personalidades da sociedade cabo-verdiana, ex-governadores e ex-colaboradores, além de vários dos 200 actuais colaboradores desse Banco Central. Todos elogiaram a arquitectura do edifício e almejaram sucessos para o trabalho que vão passar a realizar na nova casa que dizem estar à altura dos desafios.

Estrutura

Orçada em cerca de 2,4 milhões de contos, o edifício foi construído à base de betão branco, conta com um sistema que dispensa o uso exterior de pintura ou revestimento. Além da Cave e do Rés do Chão possui 6 pisos e um terraço, igualando em altura à cércea do edifício da Assembleia Nacional.

Os gabinetes ocupam os flancos sudeste e noroeste e são separados por um eixo longitudinal sudeste, encimado por uma clarabóia que transmite luz para todo o espaço do edifício, que funciona em open space, a partir do terceiro piso.

A circulação vertical de pessoas é feita através de duas escadas e três elevadores, agrupados em dois núcleos laterais.

O primeiro piso é destinado à administração, incluindo todo o staff técnico, o segundo aos gestores, incluindo salas de reuniões (do CA e outras salas). Os restantes pisos (do terceiro ao sexto) albergam os demais colaboradores e são todos em regime de open space, excepto nas extremidades de cada lado dos pisos, onde constam gabinetes para coordenadores e outros serviços.

O rés do chão dispõe de espaços públicos, nomeadamente auditório, salas de reuniões, sala de formação, biblioteca, cantina e um museu.

No exterior, um vasto espaço destina-se a áreas verdes, com uma pedonal pública que liga a rua da Assembleia à rua do Pão Quente e com dois jardins e estacionamentos.

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