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EUA: Senado declara constitucional processo judicial de destituição Trump

O Senado dos Estados Unidos aprovou esta terça-feira que o julgamento de Donald Trump é constitucional. A decisão surge depois de os senadores terem debatido as acusações de que Trump incitou à insurreição e ataque ao Capitólio no passado dia 6 de Janeiro.

Com 56 votos que endossam o julgamento como constitucional e 44 contra, agora a sessão de “impeachment” prossegue hoje, quarta-feira, ao meio-dia, pois foi necessária apenas maioria simples para prosseguir.

Seis senadores republicanos foram a favor de declarar o julgamento constitucional: Bill Cassidy, Susan Collins, Lisa Murkowski, Mitt Romney, Ben Sasse e Pat Toomey.

Os legisladores da Câmara dos Deputados que acusam o ex-presidente e a defesa de Trump têm 16 horas de antecedência, distribuídas em dois dias, para apresentar seus argumentos, conforme estabelecido por acordo firmado na véspera no Senado.

Da mesma forma, o mesmo tempo será concedido para questionamentos dos senadores e para as alegações finais, bem como para a realização de deliberações se a Câmara Alta assim o decidir.

Depois disso, os senadores votarão no único artigo de impeachment, que acusa Trump de incitar a insurreição no Capitólio, no passado dia 6 de Janeiro.

Se o ex-líder republicano for condenado por uma maioria de dois terços do Senado, um veredicto será dado se ele está “qualificado para exercer qualquer posição de honra, confiança ou benefício nos Estados Unidos”.

Segundo a mídia local, os democratas da Câmara dos Deputados planejam ver no Senado diversos vídeos do que aconteceu no Congresso, quando uma multidão de partidários de Trump invadiu a sessão que confirmou a vitória eleitoral do atual presidente, Joe Biden.

Os nove legisladores democratas que servirão como promotores esperam persuadir os membros da Câmara Alta a condenar Trump e impedi-lo de retornar a cargos públicos.

Donald Trump é o primeiro presidente dos Estados Unidos a enfrentar acusações após deixar o cargo e o primeiro a ser sujeito a “impeachment” em duas ocasiões.

Invasão ao Capitólio

A invasão ao Capitólio a 6 de Janeiro, um acto terrorista que chocou o país e o mundo, ocorreu depois de o presidente Trump ter encorajado a multidão num comício a “lutar com todas as suas forças” para o seu segundo mandato após as últimas eleições presidenciais.

Os agressores invadiram o prédio federal para tentarem impedir a certificação de vitória do presidente eleito Joe Biden. Na ocasião, morreram cinco pessoas, tendo-se registado centenas de feridos.

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