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Saúde

Presidente da FECAD defende a regulamentação do grau de deficiência em Cabo Verde 

O presidente da Federação Cabo-verdiana das Associações de Pessoas com Deficiência (FECAD), António Melo, defendeu hoje a urgência em se classificar o grau de deficiência em Cabo Verde, bem como uma repartição mais justa das responsabilidades entre o Governo e as associações que trabalham na área.

Em declarações à Rádio Pública, António Melo expôs a necessidade de classificação de pessoas com deficiência, até mesmo para saber quem beneficia e quais são os direitos que assistem essas pessoas no país.

Para além da área da saúde, a criação de um regulamento deve também englobar a educação, para além da criação de um programa de trabalho e de um orçamento destinado para o efeito.

 “As associações trabalham na complementaridade. Ou seja, aquilo que o Governo faz, as associações complementam. Como há um vazio por parte do Governo, as associações ficam com a responsabilidade total na área, o que não é justo”, justifica.

A Federação Cabo-verdiana das Associações de Pessoas com Deficiência assina hoje um protocolo de subvenção com o Ministério da Família e Inclusão Social no valor de 22 mil contos.

O montante é disponibilizado pelo Governo às 14 associações que actuam na área da deficiência em Cabo Verde e destina-se ao funcionamento dessas associações, inclusive  da sua federação representativa.

“Vai ajudar as associações e a federação nas suas actividades. A federação tem o centro de cuidados e reabilitação, sita em Cidadela, Cidade da Praia, e é com essa subvenção que paga os salários dos técnicos e o funcionamento da FECAD, portanto um financiamento extremamente importante”, reconheceu o representante.

Com esse apoio pretende-se atingir o desenvolvimento social, combater a pobreza e reforçar a inclusão social.

C/ RCV

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