Os pescadores no Fogo e Brava continuam a desafiar a lei. Após três pescadores perderem a vida nos ilhéus Rombo, os homens do mar do Fogo e Brava dizem continuar a pescar no local para tirar o sustento , mesmo que isso desrespeite a lei.
A lei proíbe que embarcações de boca aberta de afastem mais de cinco milhas da costa.
Mas os pescadores do Fogo e da Brava não concordam com a proibição por garantirem que o sustento e a “melhor pesca” estão nas águas abertas.
Apesar de desafiarem a lei e a vida, o incumprimento, segundo os pescadores, é necessário já que não conseguem pescar nada a poucas milhas e acumulam despesas.
São pescadores sem grandes embarcações e nem instrumentos de navegação, o que acaba por dificultar a vida de homens do mar à procura do sustento.
A autoridade marítima da região já disse que pretende cumprir à risca a lei que impõe a proibição.
Neste sentido, pescadores pedem ao Governo condições para que continuem a exercer a função em segurança, nomeadamente embarcações apropriadas para se lançarem ao mar.
Os pescadores da região ainda tem em mente a morte de três companheiros que perderam a vida nos ilhéus Rombo em desafio a lei.