Manifestantes usaram fitas vermelhas, a cor do Partido de Aung San Suu Kyi, a Chefe do Governo deposta, incitando a resistência e a saída dos militares golpistas.
Sobem de tom os protestos contra o Golpe de Estado Militar em Myanmar (a antiga Birmânia).
O portal pt.euronews.com dá conta de que as ruas de Rangum, a antiga Capital, perto de um milhar de pessoas – quase todos
jovens estudantes – desafiaram, este sábado, 6 -, o Regime Militar. Uma manifestação contra o Golpe que, no domingo passado, 31 de Janeiro, voltou a mergulhar aquele País asiático, num clima de incerteza.
Mãos erguidas e três dedos estendidos – a saudação que já é símbolo de resistência! – e lenços vermelhos – a cor do Partido da a Primeira-Ministra, Aung San Suu Kyi, continua detida desde domingo, apesar dos apelos internacionais.
A manifestação ocorre numa altura em que os militares determinaram uma espécie de “apagão” digital no País. O acesso às redes sociais – como”Facebook” e o “Twitter” foi bloqueado.
Perante uma crescente onda de contestação, os militares deram ordens aos operadores de Internet para impedirem os acessos.
A resistência aos militares tem vindo a ganhar expressão. O Golpe de Estado é visto, internacionalmente, como um grave revés para Myanmar.
O Exército de Myanmar declarou, na segunda-feira, 1, o Estado de Emergência e assumiu o controlo do País, após a detenção de Aung San Suu Kyi, do Presidente do País, Win Myint, e de diversos outros líderes governamentais, por alegada fraude eleitoral.