Conforme o anunciado na semana passada, o MpD, por seu lado, tem como batata quente gerir os “excedentários” antes de fechar as listas para as eleições legislativas de 18 de Abril.
Depois de um mandato afectado seriamente pela covid-19, várias são as figuras desse partido que querem garantir o seu lugar no Parlamento, lutando assim para estarem em lugares elegíveis.
A tarefa tornou-se bem mais difícil com a Lei da Paridade, que também pode empurrar destacados dirigentes do partido para lugares não elegíveis. Sendo certo que Ulisses Correia e Silva é o número um da lista em Santiago Sul, a pergunta que se coloca é quem será o nome da mulher nessa posição.
De um modo geral, a cada nova eleição, enquanto partidos do arco do poder, tanto o MpD e o PAICV entram, por esta altura, em verdadeiro stress, dada a quantidade de candidatos à Assembleia Nacional.
Publicada na edição semanal do jornal A NAÇÃO, nº 700, de 28 de Janeiro de 2021