Vários advogados do ex-Presidente Norte-Americano, Donald Trump, abandonaram a equipa de defesa a poucos dias do processo de destituição.
Cinco advogados, incluindo Butch Bowers e Deborah Barbier – avança jn.pt – que deviam dirigir a equipa dos advogados do milionário Norte-Americano e ex-Presidente dos EUA, Donald Trump, renunciaram à defesa na sequência de divergências sobre a direcção do caso.
A Cadeia de Televisão Norte-Americana – realça jn.pt -, indicou que Trump pretendia que os advogados continuassem a defender a tese da existência de uma fraude maciça nas Eleições Presidenciais de 3 de Novembro, ao invés de se concentrarem na legalidade do processo de um processo contra um Presidente que já não se encontra em funções.
“Trabalhámos muito, mas ainda não tomámos uma decisão definitiva sobre a nossa equipa legal. Vamos fazê-lo em breve”, escreveu na rede social “Twitter”, Jason Miller, assessor de Donald Trump, em resposta a estas notícias.
O processo de Donald Trump por “incitação à insurreição”, na sequência da invasão do Capitólio, em 6 de Janeiro, por apoiantes do ex-Presidente, deve começar em 8 de Fevereiro.
Para fazer avançar o processo é necessária uma maioria de dois terços, ou seja, 67 senadores, mas apenas cinco senadores Republicanos afirmaram, até agora, estarem prontos a apoiar os 50 senadores Democratas a favor da destituição.
Uma Moção de Censura, menos grave, requer o voto de, pelo menos, dez senadores Republicanos para ter a possibilidade de ser adoptada, o que alguns observadores consideraram ser viável.
Único Presidente Norte-Americano a ser duas vezes alvo de um processo de destituição, Trump será, também, o primeiro Chefe de Estado visado por este processo, depois do final do mandato.
Caso seja condenado, o Senado poderá impedi-lo de voltar a assumir a Presidência no futuro, ditando o seu fim da carreira política.