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Covid-19

Calamidade: “Guerra” por vacinas contra o novo Coronavírus

A contenda por vacinas contra a COVID-19, que envolve o Reino Unido, a União Europeia e as empresas farmacêuticas, atingiu o seu auge neste final de semana. A par disso, os países europeus adoptam mais medidas restritivas para travar a Pandemia Global.

A Comissão Europeia colocou, sobre a mesa – segundo reporta o portal pt.euronews.com -, na noite de sexta-feira, 29, o Artigo 16º do Acordo do “Brexit”, que restabeleceria uma fronteira física entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda, antes de recuar algumas horas mais tarde.

Bruxelas confirmou que o Bloco está pronto para controlar as exportações de vacinas, mas, não chegando, ao extremo de impôr uma fronteira física na Irlanda do Norte.

A presidente da Comissão Europeia, Úrsula Von Der Leyen, revelou ter estado em contacto com britânicos e irlandeses.

O Primeiro-Ministro irlandês, Micheál Martin, saudou a decisão da Comissão Europeia.

A partir de agora, as autoridades europeias vão verificar, “muito atentamente”, o destino de cada dose da vacina produzida e exportada a partir da União Europeia.

Bruxelas acusa a Farmacêutica AstraZeneca de desrespeitar o contrato, documento esse que foi tornado público, sexta-feira.

No mesmo dia em que a AstraZeneca foi declarada suspeita, a Agência Europeia de Medicamentos aprovou a vacina, que é, tecnicamente, mais fácil de transportar e armazenar. A Empresa deve entregar 300 milhões de doses aos 27 (do Bloco Europeu), havendo, ainda, uma opção de compra de mais cem milhões de doses.

Outro “jogador” que está prestes a entrar no Mercado, talvez já em Fevereiro, é a Johnson & Johson, cuja vacina parece mais fraca do que a da Pfizer ou da Moderna, com 66 por cento (%) da imunidade, mas é uma vacina de uma única toma, e não duas.

De acordo com o diretor científico, Paul Stoffels, a Johnson & Johnson está “a trabalhar, arduamente, nos dados” e anunciou que, no prazo de uma semana, pedirá a autorização de uso de emergência da vacina aos reguladores dos Estados Unidos da América, da União Europeia e de outros países.

Stoffels afirmou, ainda, que trabalharão com a Organização Mundial da Saúde (OMS), “para garantir que possa ser aprovada globalmente”.

Outra vacina com resultados promissores, após a Fase III, é a da Empresa de Bio-Tecnologia Norte-Americana, Novavax, com uma resposta imunitária de 89,3%.

Outros países europeus contam já com a Sputnik V. Aliás, 40 mil doses da vacina russa chegaram, na sexta-feira, à Sérvia.

A Hungria aprovou, há algumas semanas, a vacina Sputnik V, contornando a Agência Europeia de Medicamentos, adoptando, na sexta-feira, a vacina chinesa: Shinopham.

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