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Política

Cabo Verde mantém posição no índice de corrupção da Transparência Internacional

Cabo Verde manteve a sua posição no Índice de Percepção da Corrupção, segundo a mais recente atualização, divulgada esta quinta-feira (28) pela Transparência Internacional. A nível dos países lusófonos, cinco melhoraram a sua posição e três pioraram.

Segundo dados desse Índice, avançados pela Inforpress, Cabo Verde manteve-se assim na 41a posição, com 58 pontos. Isto, depois de em 2019 ter subido desde o lugar 45. O país consolidou assim a sua posição como o terceiro país mais bem classificado da África subsaariana, a seguir às Seicheles (66 pontos) e ao Botsuana (60 pontos), que ocupam respectivamente as posições 27 e 35 do índice.

Já São Tomé e Príncipe subiu da posição 64 para a 63 e conquistou 47 pontos. Cabo Verde e São Tomé e Príncipe continuam a registar pontuações acima da média dos países da África subsaariana (32 pontos), a região com pior prestação no IPC, e da média global dos 180 países (43 pontos).

As maiores subidas foram registadas pelo Brasil, que com 38 pontos subiu 12 lugares, passando da posição 106 para 94, e Timor-Leste, que conseguiu 40 pontos e uma subida do 93.º para o 86.º lugar.

Já Angola passou de 26 para 27 pontos, subindo quatro lugares na lista, ocupando agora a posição 142 (146 em 2019).

No mesmo sentido, a Guiné-Bissau ganhou um ponto e subiu três lugares, da posição 168 para a 165. Moçambique perdeu um ponto, passando de 26 para 25, e caiu três posições, de 146 para a 149, depois de no ano passado ter subido 12 posições.

Já Portugal perdeu um ponto, passando de 62 para 61, e caiu da posição 30 para a 33, enquanto a Guiné Equatorial manteve os 16 pontos do índice anterior, mas perdeu um lugar e passou para 174.º em 180 países da lista.

Recorde-se que o Índice de Percepção da Corrupção, da Transparência Internacional, criado em 1995, é um dos principais indicadores à escala mundial sobre a percepção da corrupção no sector público de 180 países. O índice reflete a percepção de especialistas e empresários e não da população em geral. Globalmente, Dinamarca e Nova Zelândia partilham o topo da tabela, com 88 pontos, seguidas da Finlândia, Singapura, Suécia e Suíça, com 85.

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