Os trabalhadores do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) podem partir para uma greve a 03 de fevereiro, caso não seja publicado o PCCS. Para já, a partir de 29 de Janeiro, realizam uma manifestação de protesto frente ao INE.
Eliseu Tavares, presidente do Sindicato da Indústria, Serviço, Comércio, Agricultura e Pesca (SISCAP) recorda que a situação se arrasta desde 2012, quando ainda estava em falta a aprovação dos Estatutos do INE.
Para este sindicalista, durante vários anos houve “várias negociações” e “vários compromissos assumidos e não cumpridos”.
“Perante este triste cenário de frustração e decepção, os colaboradores foram consultados e uma maioria esmagadora respondeu taxativamente e afirmativamente para se iniciar novas formas de luta, tendo em conta que todo o diálogo e toda a parceria dispensada por estes, e pelo SISCAP, resultou num incompreensível silêncio ensurdecedor”, disse Eliseu Tavares em conferência de imprensa.
Eliseu Tavares diz que, até à data de hoje, não houve nenhuma reação nem da parte do conselho de administração do INE e nem do Governo, o que na sua perspectiva constitui uma “grande falta” de consideração para com os colaboradores do INE.
“Assim para dar corpo a esta justa e legítima vontade dos colaboradores do INE e do SISCAP, será realizada na próxima sexta, dia 29 de Janeiro entre às 12:40 e 13:30 uma manifestação pacífica de protesto em frente ao INE, sito na Fazenda, a fim de exigirem a aprovação e publicação dos instrumentos de gestão dos recursos humanos do INE, visando a regularização das carreiras profissionais congeladas há vários anos”, anunciou.
Caso não sejam ouvidos, prometem partir para uma greve a partir do dia 03 de Fevereiro.
C/Inforpress