A Sala de Educação Inclusiva do Porto Novo, Santo Antão, tem encontrado dificuldades para apoiar alunos surdos no ensino-aprendizagem. A falta de meios pedagógicos e de professores capacitados em linguagem gestual estão a retardar a aprendizagem desses alunos.
Falta de recursos humanos e professores capacitados em linguagem gestual e meios pedagógicos que auxiliem os alunos surdos na aprendizagem são as principais dificuldades enfrentadas pela Sala de Educação Inclusiva de Porto Novo.
O projeto, que ainda encontra-se na fase embrionária, acolhe, no momento, cinco alunos surdos, apoiados por duas professoras com formação básica em linguagem gestual e carece de meios materiais, como relata a psicóloga e coordenadora do projeto Elisabeth Cruz.
As dificuldades foram incrementadas com a pandemia da Covid-19, que impediu com que os alunos transitassem de ano pela impossibilidade de colocar em prática as medidas educativas disponíveis no plano.
Apesar das dificuldades vividas, o projeto tem tido resultados positivos, segundo Elisabeth Cruz, com professores engajados e alunos com avaliações positivas.
Agora, com a visita do ministro da Educação, Amadeu Cruz, ao município de Porto Novo, a coordenadora do projeto irá submeter um conjunto de propostas de melhoria da sala de inclusão.
Reforçar a capacidade dos professores em língua gestual, assim como uma Sala melhor equipada é o desejo da coordenadora que fala em melhorar a interação entre professores e alunos, evitar constrangimentos e promover uma melhor inclusão de surdos no sistema educativo cabo-verdiano.
Amadeu Cruz, que se encontra em Santo Antão, visita hoje a escola do Ex-ciclo preparatório, que alberga a Sala de Educação Inclusiva do Porto Novo.