Apenas um dos três corpos dos pescadores da ilha do Fogo foi resgatado até ao momento. De acordo com as informações avançadas pela Polícia Nacional e mergulhadores, as operações prosseguem, contudo estão condicionadas pelo estado do tempo.
A intervenção da Polícia Nacional (PN) e de alguns mergulhadores do porto de Furna, Fogo, veio logo após a notificação sobre o naufrágio dos três pescadores, na madrugada de terça-feira, junto aos ilhéus Rombo.
Em declarações à RCV, Jorge Andrade, um dos mergulhadores, sublinha que o estado do mar tem dificultado bastante as buscas, mas que até ao momento um dos corpos já foi resgatado e enviado para São Filipe.
“No momento em que chegamos ao local o mar estava muito agitado e não poderíamos entrar na água naquele momento. A zona que chamamos ilhéu de cima, “cabeçon”, estava completamente agitada. Tem muitos bancos ao redor do local que provocam muitas ondulações. É uma área difícil. Tivemos de aguardar cerca de 3 horas e conseguimos localizar os corpos, mas ao chegarmos no local encontramos apenas um”, explica o mergulhador.
O comandante da esquadra da PN, na Brava, adiantou que ontem e hoje foi impossível dar seguimento às buscas. No entanto, vão ser retomadas assim que houver melhoria das condições do tempo no local onde se deu a tragédia, mediante uma autorização do Instituto Marítimo e Portuário.
Em apenas um ano foi registado a morte de quatro pescadores nos ilhéus Rombo, situados entre as ilhas de Fogo e Brava.
C/RCV