Carmem Ramos, nascida a 22 de Janeiro de 1991, defende que Amílcar Cabral é um herói sem capas nem superpoderes.
“Cresci ouvindo e vendo Amílcar Cabral sendo referido como “Herói Nacional”… Independentemente disso, para mim, Cabral é sim um herói, não porque usasse capa ou tivesse superpoderes. Nada disso.”
Com as suas ideias conseguiu mobilizar milhares de pessoas e libertar os povos de Cabo Verde e da Guiné Bissau do colonialismo.
Os heróis, aqueles que realmente o são, como é o caso de Amílcar Cabral, devem ser guardados na memória e no coração. Pessoalmente, vejo Cabral como referência em todos os contextos, como ser humano e como politico. Ele lutou para que hoje fossemos livres e independentes, e graças ao legado que nos deixou é reconhecido a nível mundial como um grande líder africano e Cabo Verde não está e nem pode passar ao lado disso.
Pelo contrário, o legado de Amílcar Cabral deve ser estudado e ensinado nas escolas; as datas do seu nascimento e morte devem ser sempre celebradas como formas de homenagem.
(Publicada na edição semanal do jornal A NAÇÃO, nº 699, de 21 de Janeiro de 2021)