O chefe de Estado Bissau-guineense recebeu esta segunda-feira, a visita do Presidente da República de Cabo Verde, e destacou que esta é a primeira vez que o seu país recebe a visita oficial de um chefe de Estado cabo-verdiano. A visita de JCF deverá durar 72h.
À chegada Sissoco sublinhou que esta relaçãoentre os dois países tem sido recíproca, já que, da mesma forma, nenhum presidente da Guiné-Bissau visitou oficialmente a República de Cabo Verde, apesar dos laços históricos que unem os dois países.
“Os outros vieram à Guiné-Bissau, mas em contextos diferentes. Nascimentos, tomadas de posse e,quando digo isso também, é recíproco. Nenhum presidente da Guiné-Bissau efectuouuma visita oficial a Cabo Verde”, recordou.
O chefe de Estado sublinhou, ainda assim, a sua intenção de “elevar o nível das representações diplomáticas” entre as duas nações.
Jorge Carlos Fonseca, por seu lado, instou a união entre os dois países, independentemente das conjunturas políticas e apelou à criação de uma base sólida entre os dois países.
“Independentemente dequem é o presidente, primeiro ministro ou partido no poder, isto não podeinteressar para que Cabo Verde e Guiné-Bissau estejam juntos. O que nos une é ahistória, a luta, a fraternidade, portanto podem mudar os partidos, as maioriasno parlamento, temos de criar uma base sólida para que Cabo Verde eGuiné-Bissau estejam juntos e trabalhem juntos”, apelou.
Do programa da visita do presidentecabo-verdiano a Guiné-Bissau, consta conversações entre os dois chefes de Estado, sessão solene na Assembleia Nacional, uma conversa aberta com estudantesuniversitários, deposição de flores no jazigo de Amílcar Cabral, encontro com a comunidadecabo-verdiana, entre outros compromissos.
C/ RCVA
