Os agentes culturais das diferentes áreas artísticas exigiram maior atenção ao sector, pelo que pedem ao Governo central e à autarquia local um plano cultural para a ilha.
Os agentes das mais diversas áreas da cultura reuniram-se, ontem, no Centro de Arte e Cultura (CAC), com o Ministro da Cultura e Indústrias Criativas, Abraão Vicente para exporem os desafios que a classe artística atravessa e “pedir mais atenção” das autoridades ao sector, sobretudo no decorrer da pandemia de Covid-19.
Os artistas pediram reconhecimento ao trabalho que produzem e, ainda, explicações sobre a regularização e formalização da área musical, contudo, com diminuição de burocracias para abrir negócios ligados as indústrias criativas.
Além disso, a classe almeja o apoio para ter formações nas mais diversas áreas da arte, mais investimentos e valorização na área de educação artística, bem como apoios e patrocínios nas despesas de grandes eventos culturais.
Entre os agentes culturais de Boa Vista é consensual a ideia de que “a ilha precisa de um plano cultural bem elaborado com maior planificação”, plano este, regido pelo Governo, através do Ministério da Cultura, pela Câmara Municipal e pelos próprios artistas da ilha.
Devido à pandemia muitos artesãos, pequenas empresas e oficinas, perderam os seus espaços, pelo que pedem ajuda das autoridades no sentido de se criar alternativas temporários para realojar os profissionais de arte e suportar a falta de espaços de trabalho.
Os problemas relacionados com o escoamento dos produtos foi outra preocupação apontada pelos artistas, bem como os custos envolvidos na requisição de agentes policiais para fazer a segurança nos locais de eventos.
Estas e outras questões foram colocadas ao Ministro da Cultura pelos agentes culturais da ilha das dunas que foram unânimes em “pedir mais atenção a este sector na ilha da Boa Vista”.
C/Inforpress.
