A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a dificuldade de quebrar cadeias de contágio na comunidade.
O Mundo já ultrapassou a barreira dos dois milhões de mortos por COVID-19.
Dez meses depois dos primeiros confinamentos generalizados – avança o portal pt.euronews.com -, a OMS reconhece que não se está “a conseguir romper as cadeias de transmissão comunitária”.
A Farmacêutica Pfizer veio, entretanto, avisar que as próximas remessas de vacinas podem atrasar-se. A Empresa está a reestruturar a capacidade produtiva, para aumentar o número de vacinas, que pode colocar no Mercado.
O alerta da Farmacêutica fez soar campainhas, em todo o Mundo. Com a necessidade de garantir que as duas doses da vacina são tomadas no prazo certo, a presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, já entrou em contacto com a Empresa.
“Liguei imediatamente ao director-executivo da Pfizer e ele explicou que há um atraso na produção nas próximas semanas, mas assegurou-me que todas as doses prometidas para o primeiro trimestre serão entregues no primeiro trimestre. Ele está pessoalmente envolvido na redução do atraso para se certificar que recuperam o ritmo o mais rapidamente possível. Era muito importante transmitir-lhe a mensagem de que precisamos urgentemente das doses prometidas dentro do primeiro trimestre”, revelou Ursula von der Leyen.
Portugal entrou, oficialmente, em confinamento, sexta-feira, 15. As escolas permanecem abertas, tal como os serviços públicos e o comércio essencial.
O País continua a somar recordes que não queria registar: 159 mortos num dia, com o número de novas infecções a continuar acima das dez mil.