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EUA: Câmara dos Representantes aprova “impeachment” de Donald Trump

Votação vai seguir para o Senado. Trump é o primeiro Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) a sofrer dois processos de impugnação (“impeachment”). 

 A Câmara dos Representantes dos EUA votou, quarta-feira, 13, a favor do segundo pedido de destituição do Presidente Donald Trump.

Dez Republicanos votaram a favor do “impeachment”. Este é o processo de destituição em que mais membros do Congresso votaram a favor da destituição de um Chefe de Estado do seu próprio Partido. O recorde anterior pertencia a Bill Clinton, quando, em 1998, cinco democratas votaram contra o ex-Presidente.

O processo de “impeachment”aprovado esta quarta-feira é somente baseado em um artigo: “incitação à insurreição, pela responsabilidade de Trump na invasão ao Capitólio, que culminou com a morte de cinco pessoas.

Com uma votação final de 232-197, Donald Trump torna-se o primeiro Presidente na História dos EUA a ser alvo de dois processos de destituição.

O processo sera, agora, discutido no Senado – onde o líder Republicano, Mitch McConnel, já admitiu votar, favoravelmente -, que irá decidir se o Presidente incumbente será condenado e destituído do seu cargo. Um cenário mais difícil e que envolve uma maioria de dois terços, num órgão controlado pelos Republicanos.

Este procedimento segue-se a um pedido formal, discutido na terça-feira à noite, para que o vice-Presidente invocasse a 25.ª Emenda da Constituição, para retirar poderes a Trump, invocando os riscos da sua manutenção no cargo para a Segurança do País, que Mike Pence recusou, alegando que não serve os interesses do País.

Os Democratas lutam, agora, contra o relógio, para conseguir que o artigo de destituição seja aprovado na Câmara e levado a tempo de ser votado no Senado, antes da tomada de posse do Presidente eleito, Joe Biden, em 20 de Janeiro.

Pouco antes do início da votação da Câmara dos Representantes, Donald Trump escreveu um Comunicado, onde apela à calma “a todos os americanos”, num momento em se crê que a investidura de Biden gere manifestações violentas.

“Peço-vos: nada de violência, nada de crimes, nada de vandalismo”, escreveu o inquilino da Casa Branca, num breve Comunicado enviado num momento em que o Congresso se prepara para o acusar pelo assalto ao Capitólio.

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