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Política

13 de Janeiro: PR defende aprofundamento do exercício das liberdades

O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, defendeu hoje, na sessão solene especial comemorativa do 13 de Janeiro, Dia da Liberdade e Democracia, a necessidade de continuar a fortalecer as instituições nacionais e aprofundar o exercício das liberdades.

Para JCF, não obstante os desafios a vencer, o indicador “mais fiável” da robustez da democracia cabo-verdiana passa pelo facto de os processos eleitorais terem se transformado numa habitual e importante atividade que tem permitido alternâncias e continuidades tranquilas nos diversos níveis do poder.

“Naturalmente, o nosso sistema democrático conhece importantes desafios. As nossas instituições devem continuar a ser fortalecidas e exercícios de liberdade aprofundado”, considera o Chefe do Estado.

À política, à educação e à segurança JCF considera que devem ser atribuídas atenção particular por se tratar, segundo diz, de setores vocacionados para contribuir para a interiorização dos ideais da democracia e da liberdade.

Aos partidos políticos e organizações da sociedade civil, bem como aos órgãos de comunicação social cabe, conforme o Presidente da República, cabe um papel muito importante, por se tratar de instâncias essenciais nos sistemas democráticos.

No entender de JCF, o 13 de Janeiro, celebrado em tempos de crise, tem um valor maior, visto que são esses tempos que potencializam e favorecem as condições para a propagação dos extremismos populistas, discursos incendiários e ideias antidemocráticas.

“A diabolização dos adversários feita por responsáveis políticos têm grandes custos sociais e políticos, pois que extrema as tensões e crispa em demasia o ambiente político e divide os cabo-verdianos entre bons e maus, uma espécie de anjos e demónios”, frisou JCF.

O chefe do Estado aponta ainda, as eleições legislativas e presidenciais, marcadas para Abril e Outubro respetivamente, como boas oportunidades para um debate sobre essa realidade, não esquecendo do quadro de pandemia.

Fonseca termina o discurso afirmando que a “liberdade e a democracia em Cabo Verde não foram o resultado de mera outorga ou concessão, mas sim, fruto do empenho e da perseverança de uma geração nobre em valores e audaz no sonho de construir um país melhor”.

C/Inforpress

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