O delegado de saúde de São Vicente considera que a única forma de combater o avanço do vírus na ilha é decretar o estado de calamidade. A ilha do Monte Cara teve o seu recorde ontem, registando 220 casos ativos de Covid-19.
Elísio Silva, delegado de saúde de São Vicente, que falava hoje em entrevista à RCV defendeu que o estado de calamidade será a solução para fazer face ao elevado número de casos positivos que a ilha tem registado e colocar um fim na vida noturna que se tem vivido em São Vicente, que tem contribuído de forma massiva para o aumento da transmissão comunitária.
“São Vicente deveria passar para o estado de calamidade, de acordo com os muitos casos que temos vindo a ter nos últimos tempos. O estado de calamidade, porque só assim conseguiremos diminuir as festas que tem vindo a acontecer em todos os lugares. Então, para parar com essa vida noturna em São Vicente a única forma é entrar no estado de calamidade”, defende.
No dia de ontem, São Vicente registou mais um óbito por Covid-19 que acabou por falecer a caminho do hospital.
“O nosso foco de transmissão está alto. Ainda ontem tivemos mais um óbito em São Vicente, o primeiro óbito externo que tivemos. Uma pessoa confirmada com Covid-19 que tinha os seus problemas de saúde e que acabou por falecer a caminho do hospital”, explica.