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Ambiente

Agricultores aguardam investigações sobre praga de mil-pés em Santo Antão

Os agricultores em Santo Antão aguardam, para este ano, as investigações sobre a praga dos mil-pés, que há mais de 40 anos destrói as plantações nesta ilha, levando ao embargo dos produtos agrícolas provenientes de Santo Antão.

Proveniente da Europa nos anos 70, a praga dos mil-pés condiciona a agricultura de Santo Antão há mais de 40 anos. Os agricultores insistem na realização de investigações sobre a praga, para atenuar os efeitos negativos na produção agrícola.

“Estamos a aguardar pelas investigações que têm sido prometidas pelo Governo. Por causa dos mil-pés, os produtos agrícolas de Santo Antão têm sido sujeitos, desde 1984, a um embargo. Isso prejudica muito a agricultura nesta ilha”, avança o agricultor Miguel Lima à Inforpress.

A medida de embargo e quarentena, segundo os agricultores ouvidos pela mesma fonte, levou ao declínio das atividades agrícolas em Santo Antão, razão pela qual pedem investigações para combater a praga, que se alastra pela ilha.

O Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) já prometeu  desencadear, no quadro com a cooperação com a China, as investigações com vista a eliminar ou, pelo menos, os efeitos da praga dos mil-pés na ilha.

Além do Governo, a empresa Aquasun Energia e Água pretende, no quadro do projeto agro-industrial de Santo Antão, apostar nas pesquisas sobre a praga, com a instalação de um laboratório nesta ilha e contará com ajuda de universidades nacionais.

Apesar da pressão dos produtores em levantar o embargo dos produtos agrícolas, o Governo garante que, para já, a medida não está nos planos do executivo.

C/Inforpress

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