Vários países preparam-se para conjugar o agravamento das restrições sanitárias com um plano de vacinação.
Entre a corrida às vacinas e o aumento das restrições sanitárias, um pouco por todo o Mundo há um agravamento das medidas de Combate à COVID-19.
Conforme reporta o portal pt.euronews.com, poucas horas após a aprovação da vacina de Oxford AstraZeneca e com uma nova variante do Coronavírus em propagação, o Governo britânico anunciou medidas mais rigorosas, que abrangem, agora, quase três quartos da população.
O Primeiro-Ministro Boris Johnson recorreu a um vídeo para justificar o agravamento das restrições, alegando dever-se a “um aumento de 40 por cento – % – nos casos em Inglaterra, só na última semana, quase 15% mais pacientes no Hospital, mais do que no pico da primeira vaga” e ao registo de “quase mil mortes em todo o Reino Unido, pela primeira vez, desde Abril”.
Nas áreas com uma taxa mais elevada de infecção, os encontros no exterior passam a ser limitados a duas pessoas, os serviços não-essenciais ficam encerrados e o mesmo acontece com as escolas primárias. Para as restantes, o regresso às aulas será escalonado.
Acima de tudo, a mensagem é para que os britânicos fiquem em casa.
Também na Alemanha, é pouco provável um abrandamento das restrições, ao contrário do esperado para meados de Janeiro.
Pela primeira vez, desde o início da Pandemia, o País registou mais de mil mortes relacionadas com a COVID-19, em 24 horas.
Um número, provavelmente, inflaccionado por atrasos nas notificações, mas que, para as autoridades, são um grave sinal de alerta.
“Os números de mortes e infecções mostram que estamos muito mais longe da normalidade do que o que gostaríamos. Portanto, nesta situação, não vejo como podemos voltar ao modo de pré-confinamento”, afirmou o ministro alemão da Saúde, Jens Spahn.
Na Rússia, a administração da vacina Sputnik V, de origem russa, está a propagar-se e vai dar direito a um passaporte de vacinação.
Em Portugal, os sistemas de vacinação são alvo de debate, a nível global. A vacina contra a COVID-19 será voluntária e não vai haver registo de quem se recusar, ao contrário do que, por exemplo, vai ser feito em Espanha.
Chegado o fim do ano, a Escócia prepara-se para uma despedida visível, à distância. Com a maior coreografia de drones, alguma vez vista, o Reino Unido dirá o adeus a 2020.
