O secretário-geral da Câmara de Turismo de Cabo Verde, Humberto Lélis, acredita que o próximo ano será de retoma nos sectores económicos e turísticos. Porém, o crescimento nos primeiros seis meses de 2021 deverá ser lento.
A poucos dias para o final de 2020, Cabo Verde começa a dar sinais de retoma do turismo com a chegada dos primeiros visitantes em meses. Para Humberto Lélis essa retoma será lenta, mas considera que as expetativas são boas.
“Temos motivos para acreditar que tudo será diferente na perspetiva do relançamento da economia e do turismo. Certamente que nos primeiros seis meses não vamos ter um ‘crescimento em v’ (retoma intensa na atividade económica após queda rápida), mas penso que 2021 será o ano da retoma económica. Será uma retoma paulatina, mas, certamente que será um período de viragem em relação à crise que vivemos”, sublinhou.
Lélis garante que durante a crise da covid-19 houve um aumento de eficiência nas áreas da saúde e da segurança, em Cabo Verde, pelo que o país está agora melhor preparado para a receção de turistas.
“Por outro lado, temos de realçar que recentemente Cabo Verde foi considerado um dos destinos mais seguros para viajar em 2021, isto é algo que a nação toda tem a celebrar enquanto coroar o esforço dos sucessivos governos da república”, acrescentou.
Conforme o secretário-geral da Câmara de Turismo para tornar o arquipélago num destino mais competitivo há que se apostar na qualidade como um fator diferenciador e não apenas no preço.
“A questão da competitividade do país enquanto destino turístico não pode ser forjada na perspetiva do preço, a aposta terá que ser fundamentalmente na qualificação e identificação da oferta turística”, explicou Humberto Lélis.
A Câmara de Turismo considera que no ano que agora termina “muito já foi feito” e que no próximo se deve continuar a apostar na qualificação de Cabo Verde, como destino turístico, pois, esta é a “receita para o sucesso” do país enquanto economia e destino turístico de referência mundial.
C/RCV
