Falta de protecção individual em contexto de COVID-19, estagnação laboral, pagamento de velas em atraso, descaso do Ministério da Saúde, entre diversas outras, figuram na longa lista de pendências e reivindicações do Sindicato Livre dos Trabalhadores de Santo Antão (SLTSA).
O presidente do SLTSA, Carlos Bartolomeu, revela ao A NAÇÃO, que o pessoal operacional e ajudantes de Serviços Gerais, do Hospital Regional “João Morais”, na Ribeira Grande – Ilha de Santo Antão -, estão numa “situação difícil”, de estagnação salarial.
Há também, segundo Carlos Bartolomeu, casos de serventes e enfermeiros com “velas” em atraso, assim como, de trabalhadores de Serviços Gerais, expostos ao risco de contágio pela COVID-19.
“Como estamos em tempos de COVID-19, há todo o procedimento, a nível hospitalar, de segurança dos funcionários – de forma geral -, mas, até hoje, algumas informações que temos é de que muitos desses trabalhadores têm sido expostos, de certa forma”, denuncia Carlos Bartolomeu.
O SLTSA – revela – já ter contactado a Direção de “João Morais”, que garantiu que, algumas das situações laborais seriam resolvidas, o que não terá acontecido até agora.
Os assistentes administrativos, o pessoal operacional e ajudantes de Serviços Gerais estarão reunidos, na terça-feira, 29 de Dezembro, para discutirem os problemas laborais e definir se deverão, também, partir para uma greve, em Janeiro.
De acordo com Bartolomeu, o Sindicato “já apresentou as pendências” ao Ministro da Saúde e da Segurança Social, “sem que se tenha quaisquer respostas”, demonstrando que o “Governo cala, perante os problemas dos trabalhadores”.
Resultaram infrutíferas as tentativas de obtenção do contraditório junto da Direcção do “João Morais”, como do Ministério da Saúde e Segurança Social.