Após quatro anos e meio, desde o Referendo realizado em 2016, o drama do “Brexit” está concluído.Aguarda-se, agora, a Ratificação respectiva pelos parlamentos britânico e europeu.
“Não há vencedores no ‘Brexit’, é uma situação em que todos perdem, especialmente, nos dias de hoje, um Mundo perigoso e instável onde há que trabalhar em conjunto, penso eu, particularmente, para contrabalançar o peso dos Estados Unidos da América – EUA – ou da China. Inglaterra, ou o Reino Unido, escolheu ficar sózinho, em vez de acompanhado. Lamento isso, mas o meu mandato era o de ultrapassar o ‘Brexit’ o mais rapidamente possível. Fizêmo-lo com unidade e firmeza”, disse o principal negociador da União Europeia, Michel Barnier, citado pelo portal pt.euronews,com.
Do lado britânico, David Henig, diretor do Grupo de Reflexão, denominado, “UK Trade Policy Project” também descreveu o Acordo como satisfatório para ambos os lados.
“Ambos os lados estão satisfeitos com este Acordo, porque, ambos atingiram os seus objectivos na generalidade. O Reino Unido tem a liberdade de divergir de forma limitada, mas a União Europeia – EU – tem, igualmente, a liberdade de tomar medidas se julgarem tal injusto ou tal der ao Reino Unido uma vantagem injusta”, defendeu.
A Oposição britânica apoia o Acordo e muitas capitais europeias também expressaram satisfação pela conclusão do processo.
Para Londres, as preocupações deslocam-se, agora, de Bruxelas para a Escócia, que poderá regressar às urnas, em breve, para um novo Referendo sobre a Independência.
Nada garante que o não à Independência volte a ganhar.
Com a conclusão do Acordo, tanto o Reino Unido como a União Europeia podem, agora, concentrar esforços na luta contra Pandemia Global de COVID-19.