O Governo de Cabo Verde aprovou a realização de testes de antigénio (Ag.RDT), ou seja, testes rápidos de anticorpos, para a detecção do vírus SARS-CoV-2 no país.
Isto significa que, a partir de agora, os passageiros que entram em Cabo Verde estão isentos da obrigatoriedade de teste PCR, podendo apresentar apenas o teste rápido.
A medida consta da resolução da Resolução nº 169/2020 de 14 de Dezembro.
Uma medida que, segundo o director nacional da saúde, Jorge Noel Barreto, vai facilitar a vinda de turistas para Cabo Verde, uma vez que, na Europa, os testes PCR têm um custo elevado.
Jorge Barreto reconhece, entretanto, o risco associado a esta medida, mas diz que o risco existe também com os testes PCR, realizados a 72h antes da viagem, portanto, tempo suficiente para se contaminar.
“As pessoas devem fazer o teste PCR pelo menos 72 horas antes de viajar. Fazem a colheita três dias antes da viagem e, neste intervalo, podem ter o contacto com o vírus”, explicou, à Inforpress, acrescentando que estes indivíduos podem infectar-se e virem a manifestar a infecção em Cabo Verde.
A mesma resolução alterou ainda os critérios de realização de testes rápidos em viagens inter-ilhas, que passam a depender da taxa de incidência em cada ilha.
Para as viagens entre as ilhas de São Vicente e Santo Antão, isenta-se a realização de testes de despiste.