Alemanha quer começar a Campanha Alargada de Vacinação Contra a COVID-19, no próximo dia 27, o que coloca uma grande pressão sobre a Agência Europeia do Medicamento, para que autorize o medicamento da Pfizer.
À semelhança do que já acontece no Reino Unido, também na União Europeia – UE -, as primeiras doses da vacina contra
a COVID-19 vão poder ser dadas, ainda antes do fim do ano. Como sinal de unidade – avança o portal pt.euronews.com -, os 27 Estados-Membros da UE pensam começar as inoculações no mesmo dia.
Antes, é preciso dar as autorizações. A da Pfizer-BioNtech deve ser a primeira a ter luz verde.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garante que há boas notícias. “Há uma Agência e há esperança. Foi essa a mensagem dirigida ao Conselho Europeu. A Comissão negociou um grande portefólio de candidatas e, dentro de uma semana, será autorizada a primeira vacina”, avança.
O governo alemão já se mostrou descontente com a lentidão no processo. Berlim anunciou que quer começar a vacinar no dia 27, mas precisa da autorização da Agência Europeia do Medicamento, como os outros Estados-Membros, o que coloca mais pressão na Autoridade Europeia, para que autorize a distribuição da vacina, desenvolvida em parceria pelos Estados Unidos da América e Alemanha.
Outros países, como França, querem, também, começar a vacinar, assim que tenham luz verde.
“O Grupo será alargado, quando houver mais doses disponíveis, mas, para já, vão começar com 14 milhões de pessoas em risco, devido à idade avançada, doenças crónicas ou por serem profissionais de Saúde”, sustenta o Primeiro-Ministro francês, Jean Castex.
Alguns países europeus já prepararam centros de vacinação em massa. Os peritos dizem que, para erradicar a doença na Europa, é preciso que 70 por cento da população receba a vacina, o que não deve acontecer até, pelo menos, meados do próximo ano.
Num outro desenvolvimento, o Presidente francês, Emmanuel Macron, testou positivo à COVID-19, segundo confirmou, esta quinta-feira, 17, o Palácio do Eliseu.
Macron recebeu, quarta-feira, 16, o homólogo português, António Costa, com quem almoçou, o que faz do governante luso um caso de contacto, o que recomenda ao Chefe de Governo de Lisboa, uma quarentena.
Aliás, em face disso, Costa – que aguarda o resultado do teste feito na manhã desta quinta-feira -, por precaução, já cancelou as visitas oficiais, que tinha programado para dois Países Africanos Lusófonos: São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau.