Amadeu Cruz promete diálogo com todos os setores da Educação e Elísio Freire garante que está focado em cuidar das famílias. Estes são alguns compromissos assumidos por ocasião da cerimónia de posse destes dois governantes no âmbito do mais recente ajuste no elenco governamental.
O novel Ministro da Educação, Amadeu Cruz, que vinha exercendo como Secretário de Estado da Educação, propõe trabalhar para conseguir um pacto para a educação tendo em conta que o ensino superior também está na mesma pasta.
“Temos capacidade de encaixe das criticas e vamos dialogar com todos os setores, nomeadamente professores, sindicatos, representante dos pais e com os próprios estudantes universitários, de forma a criar um ambiente favorável ao desenvolvimento da educação e do ensino superior”, prometeu Amadeu Cruz, terça-feira última, durante a cerimónia de posse.
Cruz afirma que tem estado em diálogo com o sector do ensino superior e que agora vai reforçá-lo com o setor do ensino básico e secundário “envolvendo os professores e os sindicatos”, visando um “pacto nacional à volta das questões da educação”.
“Não são assim tantas pastas”
Elísio Freire, Ministro do Estado dos Assuntos Parlamentares e da Presidência do Concelho de Ministros e também Ministro do Desporto e da Juventude passa doravante a ocupar-se, igualmente, das pastas da Família e Inclusão Social.
Freire garante que “não são assim tantas pastas”, e que já estão criadas as condições para a implementação de todo o programa do Governa nas pastas da sua alçada sem que haja perda de dinamismo.
“Não são assim tantas pastas, faço a coordenação política do Governo e continuarei a faze-lo naturalmente. A Presidência do Concelho de Ministros e Assuntos Parlamentares são áreas que trabalham por si só, precisam apenas da coordenação política e tenho um Secretário do Estado que me ajuda”, diz Freire assegurando que está focado em cuidar das famílias, estar próximo protegendo o presente e garantindo o futuro.
Legado da Ex-Ministra Maritza Rosabal
Para o Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva, estas nomeações não podem ser entendidas como uma remodelação, mas sim um reajuste governamental. Apesar das criticas, Correia afirma que avalia de forma bastante positiva o desempenha da Maritza Rosabal, que antes ocupava as pastas da Educação, da Família e Inclusão Social.
“Nós avaliamos muito bem o trabalho da ministra, particularmente nas reformas do sector educativo. É um legado que ela deixará, seguramente, mas é claro que quem está na governação está sujeito a criticas. Temos agora é que saber encaixar e dar as devidas respostas”.
Recorde-se que estas nomeações acontecem na sequência do pedido de demissão, dada a conhecer na semana passada, da então Ministra da Educação, Família e Inclusão Social, Maritza Rosabal, alegando motivos pessoais.3w3
C/RCV