A Cruz Vermelha de Cabo Verde atribuiu seguros de vida a mais de 500 voluntários durante a pandemia da Covid-19, numa parceria com a Cruz Vermelha Internacional.
Neste dia do voluntariado a instituição apela à solidariedade de mais voluntários para apoiar o processo de desenvolvimento desta prática no país.
O responsável pelo Departamento da Juventude e Voluntariado da Cruz Vermelha, Adilson Cabral diz que os voluntários da Cruz Vermelha de Cabo Verde deram um contributo memorável durante a pandemia daí a atribuição dos seguros de vida.
“A Cruz Vermelha conseguiu dar seguro de vida a mais de 500 voluntários a nível nacional e um seguro de vida junto da Federação Internacional sediada na Suíça. Estes voluntários estão segurados para os trabalhos que estão a desenvolver tendo em conta que a instituição tem estado na linha de frente de apoio com outras instituições no combate à pandemia”, realça Adilson Cabral.
Activos
A Cruz Vermelha possui mas de 1600 voluntários ativos no entanto o responsável pelo departamento considera que o país precisa de mais voluntários.
A instituição, conforme Adilson Cabral, tem apostado na modernização e criou uma plataforma para gerir os seus voluntários e tem uma política de especialização dos mesmos.
“A criação da base de dados dos voluntários da Cruz Vermelha foi feita ano passado a nível nacional. Neste momento temos cerca de 1678 voluntários ativos e temos um número enorme de pessoas que estão em condições de candidato a voluntário da Cruz Vermelha de Cabo Verde”, conta o responsável à RCV.
Para ser-se voluntário da Cruz Vermelha exige-se dos candidatos a sua inscrição, treinamento e o cumprimento de uma carga horária entre 50 a 150 horas de serviço voluntário, dai a carência do serviço.
Portanto, neste dia de voluntariado a instituição lamenta a carência de voluntários e apela à solidariedade de mais voluntariados. Adilson Cabral diz que o próximo desafio da instituição é “lançar novamente uma forte campanha de recrutamento de voluntários”.
C/RCV