O “Projecto Cidade Segura” já é uma realidade em São Vicente. As 300 câmaras de videovigilância, associadas à actuação consertada e integrada da Polícia Nacional, terão uma missão de serviço público diz Paulo Rocha
Foi inaugurado na tarde desta segunda-feira (30), no Mindelo, o Centro de Comando da Polícia Nacional, a base operacional do “Projecto Cidade Segura”, que conta com 300 câmaras de videovigilância espalhadas pela cidade.
Segundo o Ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, a videovigilância associada a uma actuação consertada e integrada da Polícia Nacional (PN), terá como finalidade o serviço público.
“A partir das imagens captadas e exibidas nos painéis de monitorização, os efectivos da PN contribuirão diariamente para solucionar as dificuldades encontradas pelos cidadãos no seu dia-a-dia. Desde acidentes ao controlo do trânsito e às questões do saneamento”, destacou Paulo Rocha.
Conforme o Ministro da Administração Interna, a operação do projecto é graças ao trabalho de “profissionais bem treinados”, quer na vertente técnica e tecnológica, quer na gestão operacional de incidentes.
“Numa cidade grande nenhum dia é igual ao outro”, afirmou Paulo Rocha. O governante disse que a cada nova ocorrência, as autoridades são desafiadas a encontrar formas mais “ajustadas e inovadoras” de interacção entre os órgãos públicos e as entidades privadas.
Neste sentido, as autoridades são instadas a responder ao abrigo da prestação do serviço público, tendo o cidadão como centralidade em todas as suas dimensões.
Privacidade garantida
Esteve, igualmente, na cerimónia o Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, que esclareceu que a privacidade e a protecção de dados dos cidadãos está garantida por lei.
“As pessoas podem ficar tranquilas porque não haverá, em nenhum momento e em nenhuma circunstância, o mau uso de dados que são recolhidos ao longo desde projecto”, assegurou Correia e Silva.
Lembrou, ainda, o Chefe do Governo que a partir de agora São Vicente passa a ter um reforço adicional das condições de segurança. E, isso terá um impacto importante na vida dos cidadãos, na imagem e na atractividade económica da ilha.
C/RCV