O presidente da Associação Luz Verde do Norte, António Lima, reafirma a necessidade de se prosseguir com as acções de valorização do Parque Natural de Topo de Coroa, no Planalto Norte do Porto Novo, em Santo Antão.
O Parque Natural de Topo de Coroa foi criado em 2003, mas só começou a ser implementado em 2018. Até agora, já foi alvo de algumas intervenções que incidiram na construção de um muro de protecção, mas a Associação Luz Verde do Norte defende a continuidade das acções com vista à valorização dessa área protegida.
António Lima alerta para o facto de as espécies de plantas endémicas no Topo de Coroa estarem a desaparecer é um forte motivo pelo qual se deve “continuar a investir nesse parque natural” para inverter a situação.
O líder associativo propõe, nesta fase, a realização de acções ligadas à produção de plantas para a reflorestação do referido Parque Natural que tem uma área de 8.491 hectares de extensão.
De acordo com um levantamento feito no âmbito do projecto de consolidação dos sistemas de áreas protegidas de Santo Antão, aquando da sua criação há 17 anos, o Parque Natural Topo de Coroa dispunha de 21 espécies de plantas endémicas, que estão a desaparecer devido à invasão dos animais, seca e outros fenómenos.
É neste parque que se situa a maior elevação de Santo Antão, o vulcão extinto do Topo de Coroa, com 1.979 metros de altitude, uma das sete maravilhas naturais da ilha.