O escritor e poeta Jorge Carlos Fonseca recebeu, esta sexta-feira, o Prémio Literário “Guerra Junqueiro” -Lusofonia 2020, numa cerimónia que ele classificou de “bonita”. O agraciado manifestou-se honrado e satisfeito pela distinção.
Jorge Carlos Fonseca falava durante a cerimónia de entrega do Prémio que aconteceu, sexta-feira, 27, na Biblioteca Nacional de Cabo Verde, na Cidade da Praia.
“É uma grande honra receber um Prémio que invoca uma das figuras mais relevantes da Literatura Portuguesa do século XIX, Guerra Junqueiro”, disse Jorge Carlos Fonseca – citado pela Inforpress -, classificando o Patrono da distinção como “poeta, político, jornalista, figura atenta aos acontecimentos do seu tempo e grande Republicano, empenhado no progresso político e social de Portugal”.
Ainda nas suas declarações, o distinguido afirmou que, ao longo do tempo, os navegadores dessas águas sulcadas pela poesia, pela prosa e pela intervenção política, sempre procuraram o seu equilíbrio no desdobramento dos apelos, que resultam de uma paixão pelas letras e pelo bem público.
Focando em Cabo Verde, disse que o quotidiano das suas gentes, suas ansiedades, seus sonhos, temores e alegrias têm sido escritos por poetas e prosadores, cantados igualmente na poesia oral das nossas mornas.
O Prémio Literário “Guerra Junqueiro” é atribuído desde 2017, no âmbito do FIL – Festival Internacional de Literatura -, realizado em Freixo de Espada à Cinta, terra-natal do escritor Guerra Junqueiro.
Em 2017, foi conferido ao poeta Manuel Alegre, em 2018, ao poeta Nuno Júdice, em 2019, a José Jorge Letria e, agora, em 2020, foi entregue a Jorge Carlos Fonseca, também ele, Presidente da República de Cabo Verde.