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Sociedade

EUA impõem restrições a vistos a cidadãos cabo-verdianos, sujeitos a uma garantia entre 5 a 15 mil dólares

Os cidadãos cabo-verdianos que queiram visitar os Estados Unidos da América, terão que pagar uma garantia de entre cinco mil e 15 mil dólares americanos. A medida surge ao abrigo de uma ordem temporária emitida pelo Departamento de Estado e na mesma situação estão ainda cidadãos de Angola, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe, todos países africanos de língua portuguesa. Moçambique é o único lusófono em África não abrangido pela medida.

 Segundo avança o site Voa Português, a medida entra em vigor a 24 de dezembro e prolonga-se até Junho de 2021, tendo a duração de seis meses.

A restrição abrange vários países,  a maior parte dos quais africanos, cujos cidadãos, conforme a mesma fonte, têm grandes níveis de violação de prazos de estada ao abrigo dos seus vistos de turismo e de negócios.

Segundo avança a mesma fonte, a administração Trump alega que a medida de seis meses servirá para testar a capacidade de se recolher a garantia e funcionará de dissuasão diplomática àqueles que pretendam violar os prazos de estada no país.
“A medida exige que funcionários consulares americanos requeiram aos viajantes desses países, em deslocações de turismo e negócios com um nível de violação de mais de 10 por cento em 2019, o pagamento de uma quantia reembolsável que pode ser de cinco mil, 10 mil ou 15.000 dólares”, explica esse online.

Além de Cabo Verde e dos restantes três países de língua portuguesa, já acima mencionados, encontram-se na mesma situação cidadãos da República Democrática do Congo, Libéria, Sudão, Chade, Burundi, Djibouti, Eritreia, Gâmbia, Mauritânia, Burkina Faso, Líbia, Afeganistão, Butão, Irão, Síria, Laos e Iémen.

C/VOA

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