Nos últimos dias a disponibilidade de ovos no mercado em São Vicente não tem correspondido a demanda dos consumidores, mas a situação deverá estar regularizada dentro de duas semanas.
A garantia é dada pelo administrador da Sociave, João Santos, que, em entrevista à RCV, explica que a empresa teve uma queda na produção nos últimos meses, decorrente da impossibilidade de importação de ovos para eclosão.
Uma situação causada pela pandemia da covid-19 e amenizada por processos alternativos da empesa, para impedir que o mercado ficasse sem abastecimento. “O que há é uma menor produção, já que houve um atraso na renovação das galinhas”, explica.
Neste momento, especifica, a empresa está a produzir 45 mil ovos por dia, consumidos no mercado local, quando a produção habitual é de 80 a 90 mil ovos.
João Santos recorda que “a produção de ovos não é uma indústria normal” e que a pandemia veio “desregular” a produção, juntando o facto de que a empresa também abastece outras ilhas.
“Quando temos de enviar ovos para outras ilhas, São Vicente as vezes fica vazio por um dia, mas é reabastecido no dia seguinte”, garante.
O administrador da Sociave reconhece que esta é a época do ano em que há um pico no consumo, por duas ou três semanas e pede alguma compreensão dos consumidores.
“Não vale a pena entrar em stress, fazer estoque ou açambarcamento, porque daqui a duas semanas teremos a situação resolvida”, salientou.
C/ RCV