Os turistas e passageiros que cheguem a Espanha sem teste à COVID-19 negativo podem ser sancionados com multas até seis mil euros.
“São multas sérias, multas dissuasivas (…)”, anunciou, esta sexta-feira, 13, a ministra dos Negócios Estrangeiros espanhol, Arancha González Laya – citada pelo jn.pt -, explicando que, a partir de 23 de Novembro, vai-se exigir um PCR (teste para detectar o novo Coronavírus) negativo, de todos os viajantes provenientes de regiões consideradas de risco.
A Espanha aprovou esta medida, assim que a Comissão Europeia concordou em instituí-la na União Europeia, apesar da maioria dos países europeus já exigir este tipo de medida para entrar no seu território.
González Laya sublinhou, contudo, que ao longo destes meses, ficou demonstrado que a mobilidade internacional significou apenas “0,08 por cento da importação de COVID-19”.
Segundo a ministra, dos cinco milhões e 200 mil viajantes que entraram na Espanha, desde Julho passado, “apenas quatro mil e 800 tiveram resultados positivos”.
O Boletim Oficial do Estado espanhol (correspondente ao Boletim Oficial em Portugal) publicou, na quinta-feira, 12, a lista de zonas e países considerados de risco, com vista à entrada por via aérea ou marítima em Espanha.
As agências de viagens, operadores turísticos e empresas de transporte aéreo ou marítimo e qualquer outro agente que venda bilhetes devem informar os passageiros no início do processo de venda de venda dos bilhetes com destino a Espanha.
Quem não o apresentar será, então, sancionado com multa pesada, além de se submeter a um teste rápido para garantir uma mobilidade segura.
No caso dos países europeus e do espaço Schengen, é seguido o mapa de risco elaborado pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças, que utiliza a taxa acumulada de notificação de casos COVID-19, durante os últimos 14 dias, a taxa de resultados positivos e a taxa de testes.
A Espanha já registou mais de 1,4 milhões de casos do SARS-CoV-2 e 40 mil 461 mortos, devido à COVID-19.