O julgamento de suposto caso de violação sexual e tortura na Esquadra da Polícia Nacional (PN) em Santa Catarina que estava previsto para esta quarta-feira 11 de Novembro, foi adiado para o dia 23 de Novembro.
Conforme Gilson Cardoso, advogado de defesa de um dos arguidos, na base do adiamento esteve a ausência do procurador.
Sob acusação estão dois agentes da Polícia Nacional. Contra um agente que encontra -se em prisão preventiva de coação de prisão preventiva, recai a acusação da prática material de um crime de agressão sexual, com penetração, um crime de prevaricação de funcionário e outro de abuso de poder.
Enquanto um segundo agente, actualmente sujeito à medida de coação de apresentação periódica às autoridades e TIR, foi imputada a prática de um crime de tortura e tratamento cruel.
O caso remonta a 1 de Outubro de 2019, quando uma jovem, que estava detida na esquadra da Assomada, supostamente por envolvimento numa briga em Ribeirão Manuel, denunciou, depois, publicamente, que teria sido alvo de agressão física, tortura e violação sexual por parte dos agentes que estavam de serviço naquele dia na Esquadra da PN, em Santa Catarina, de Santiago.