Domingo, um dia depois de ter mudado o curso da História dos Estados Unidos da América – EUA -, Joe Biden voltou às rotinas. começou o dia seguinte à vitória com uma ida à missa de domingo e fez uma visita às campas da família. Já Trump diz que houve fraude nas contagens e “é impossível imaginarque Biden ou Obama tenham ganho em alguns dos Estados” onde venceram.
De acordo com o portal pt.euronews.com uma mais que provável conturbada transição de poder avizinha-se e Biden está já a trabalhar para assumir a Chefia de Estado.
Ao lado de Kamala Harris, o futuro Presidente prepara um dos dossiês mais urgentes nos EUA: o da Pluta contra à Pandemia de COVID-19.
“O nosso trabalho começa com o controlo da COVID-19. Na segunda-feira, nomearei um Grupo de Notáveis cientistas e peritos como conselheiros para a transição, que vão ajudar a pegar no Plano Biden-Harris para a COVID e convertê-lo num Plano Real, com início a 20 de Janeiro de 2021”, anuncoou Joe Biden, sábado, 7, no discurso de vitória.
Novos focos de contágio e máximos diários acima dos 130 mil casos de infecção são o grande desafio de Biden, que agora se prepara para reverter a retórica e as práticas do antecessor.
A promoção do uso de máscaras, o reforço das cadeias de abastecimento sanitário e a chegada a uma vacina são algumas das medidas previstas.
Joe Biden tem pela frente um desafio difícil, dificultado pelo legado de Donald Trump, mas, também, pela resistência do ainda Presidente em aceitar a derrota e facilitar a transição de Poder.
Para Trump – o ainda Presidente -, houve fraude nas contagens e “é impossível imaginar que Biden ou Obama tenham ganho em alguns dos Estados” onde venceram.
Tal como o adversário Democrata, também o ainda Presidente voltou à rotina, tendo optado por ir jogar golfe e publicar no “Twitter”, no dia a seguir à derrota.
Após ter denunciado alegadas fraudes no processo eleitoral, foi nesta rede social que Trump questionou o papel dos média na divulgação dos resultados das Presidenciais.
Nuns Estados Unidos ainda muito divididos, muitos dos apoiantes de Trump comportaram-se à semelhança do líder Republicano e mantiveram-se em negação.
No entanto, a partir de Janeiro, começa um novo ano e, ao que tudo indica, uma nova página na História dos Estados Unidos da América.