Na última semana de Outubro, Portugal registava 420,6 novos casos de COVID-19, por cada cem mil habitantes. Letalidade aumentou 50 por cento e as projecções colocam o máximo de internamentos no início de Dezembro e de óbitos na segunda semana.
Com Portugal a bater os máximos diários, quer em número de novos casos quer em internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), os dados – de acrdo com jn.pt – mostram que aquele País europeu continua a meio da tabela europeia no que à incidência concerne.
Segundo as projecções, o pico da segunda vaga está apontado para a última semana de Novembro.
Seguindo-se um efeito-cascata: a UCI estará em máximos no início de Dezembro, com os óbitos a chegarem aos 80/dia, na segunda semana daquele mês. Com uma certeza: as UCI vão estar com mais de 300 internados nos próximos três meses (na sexta-feira, 6, já eram 340).
Indo por partes. Numa análise europeia, os números libertados sexta-feira, pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) – e que reportam à última semana de Outubro -, mostram que a incidência, medida pela soma de novos casos nos últimos 14 dias por cem mil habitantes, aumentou 42 por cento – % -, face à semana anterior, para os 420,6. Numa média europeia, a incidência fixou-se nos 496,0.
Já a letalidade, em igual período, subiu 50%, para os 33,6 óbitos por COVID-19, por cem mil habitantes. Também aqui abaixo de uma média europeia de 40,2. O valor mais alto foi atingido no final de Abril, quando chegou-se aos 42,1 óbitos/cem mil habitantes.