Enquanto continua a contagem dos votos das Presidenciais nos EUA – Estados Unidos da América – e se aguarda, impacientemente, pelos resultados finais, multiplicam-se as manifestações pelo País, aos candidatos Joe Biden e Donald Trump.
Em Washington, frente à Casa Branca – segundo dá conta o portal pt.euronews.com -, o Movimento “Black Lives Matters” manifestou-se, depois das acusações de fraude eleitoral feitas pelo Presidente-cessante e candidato à sua reeleição, Donald Trump.
Em Filadélfia, apoiantes do Presidente e do seu adversário, Joe Biden, estiveram, frente-a-frente, nas ruas, para apoiarem os dois candidatos. A Polícia acabou por intervir, para acalmar as hostes.
Em Phoenix, no Arizona, manifestaram-se centenas de apoiantes de Trump, no exterior da Comissão de Eleições de Maricopa, onde se continuava a contagem de votos.
Já centenas de nova-iorquinos reuniram-se, numa marcha,
sob os lemas: “Black Lives matters” e “Donald Trump is Over”, quando o cenário mais provável é de que o Presidente não consiga ser eleito para um segundo mandato.
Na madrugada deste sábado, 7, com mais de um milhar de mortes provocadas pela COVID-19, nos EUA, e quando se ficou a saber que Mark Meadows, chefe de Gabinete de Donald Trump testou positivo ao novo Coronavírus, Joe Biden, num discurso proferido no Delaware, voltou a demonstrar “confiança numa vitória clara e convincente”.
Na verdade, Biden estará perto de conseguir ser eleito, mas, a concretizar-se este cenário, ele poderá levar a uma crise constitucional sem precedentes no País, ou não.
Mitch McConnell, líder Republicano do Senado, garantia, a 24 de Setembro, nas redes sociais, que haverá uma transição ordeira, mas Trump promete uma guerra que poderá arrastar-se.
O que é certo é que, a 20 de Janeiro de 2021, um novo Presidente tem de tomar posse, nem que seja interinamente.
