A ilha de Santa Luzia registou um recorde de ninhos de tartarugas durante o período de desova. São 6800 ninhos contabilizados durante todo o período, um número totalmente superior ao do ano passado.
A associação ambientalista Biosfera 1, responsável pelo programa de monitorização das tartarugas, avança que o número de ninhos de tartarugas triplicou em relação a 2019.
Este ano a associação identificou 6.800 ninhos contra 2009 ninhos identificado no ano passado.
Pela primeira vez a Biosfera 1 esteve também envolvida na monitorização de desova das tartarugas na ilha de São Vicente, onde contabilizou 1800 ninhos.O balanço preliminar da campanha de proteção aponta ainda para um total de 60 tartarugas salvas da morte por desidratação.
Contudo, foram identificadas 20 tartarugas mortas, 17 em Santa Luzia e três em São Vicente, devido a exposição ao sol e desidratação.
Durante o período não foram encontradas tartarugas mortas por predadores, como faz saber à RCV a coordenadora do programa de monitorização das tartarugas da Biosfera 1, Jandira Durão.A campanha que agora termina envolveu 76 voluntários e contou com a parceria do Instituto do Mar e da Associação Ponta de Pom.
C/RCV
