A ilha do Sal tem neste momento apenas um caso activo da covid-19 e 701 casos acumulados.
Desde o mês de junho até este momento foram realizados 4.787 testes PCR, 12 mil testes rápidos, entre os quais 7 mil para efeitos de viagens a nível nacional.
Em entrevista à RCV, o delegado de saúde do Sal, José Rui Moreira, fazia o balanço do percurso da doença na ilha, que contabiliza até agora 701 casos acumulados. Apesar de ter apenas um caso ativo, o delegado reforça que não se pode baixar a aguarda.
“Sal tem contribuído, no campo geral, em todos os casos de Cabo Verde, cerca de 8% dos casos do país e 5,2% de falecidos. Neste momento estamos em uma situação que temos um caso ativo, mas é uma doença em que muitas pessoas podem ser assintomáticas e apesar de não se dirigirem às estruturas de saúde, podem transmitir o vírus de forma igual.”, elucida José Rui Moreira.
Com a abertura das fronteiras e a possibilidade do regresso dos turistas, o delegado de saúde da ilha diz que agora o desafio será manter o mínimo de casos, com uma forte aposta na prevenção.
“Manter esta posição é possível, e por mais que tenhamos variações, quando os turistas começarem a chegar temos de estar preparados para impedir que entrem casos assintomáticos. Vamos ter sim casos quando se der abertura, mas temos de nos preparar para que não se alastre.”, diz o delegado.
José Rui Moreira salienta ainda que os jovens vão ter um papel importante nesta luta e aconselha.
“Jovens devem pensar o seguinte, se nós conseguirmos driblar a doença, teremos menos casos em todo o país e conseguiremos retomar a nossa vida normal economicamente e as ilhas turísticas, e não só, continuam a ter a sua economia. Se passarmos por situações difíceis a nível socioeconómico teremos problemas com o pagamento das rendas, problemas para comer”, sublinha.
Ontem, o país passou a contabilizar 9.053 casos positivos acumulados, entre eles 736 casos ativos, 8.220 recuperados, 95 óbitos e dois transferidos.
C/RCV