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EUA: Joe Biden vence Michigan e está cada vez mais próximo da Casa Branca

Joe Biden está cada vez mais próximo de se tornar no 46º Presidente dos Estados Unidos da América –  EUA. Depois de garantir o Wisconsin, o candidato Democrata foi também declarado vencedor no Michigan, um Estado marcadamente industrial e que foi essencial para o triunfo de Donald Trump em 2016.

O ainda Presidente, Donald Trump – segundo o portal pt.euronews.com -, contesta o resultado, um cenário que se repete em vários Estados e que promete arrastar a corrida Presidencial para os tribunais.

Biden tinha, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 264 votos garantidos no Colégio Eleitoral, faltando-lhe, apenas, seis para garantir um lugar na Casa Branca. Esses seis votos podem surgir do Nevada, onde, com 25 por cento do escrutínio por apurar, o candidato Democrata liderava com uma ligeira vantagem. É o único dos cinco Estados por apurar onde isso acontece.

Todas as atenções estão, agora, voltadas para a Geórgia, que elege 16 delegados para o Colégio Eleitoral. Com apenas dois por cento dos votos por apurar, é Trump quem está na frente, mas a sua vantagem é cada vez mais curta.

Uma derrota de Trump daria, desde já, vitória a Joe Biden, mas não sem uma longa batalha judicial pelo meio.

Trump já anunciou que irá recorrer ao Supremo Tribunal em caso de derrota. Os seus apoiantes já saíram à rua, em Detroit, para protestar contra o que consideram ser um roubo.

Já os apoiantes de Biden, em Filadélfia, exigem que todos os votos sejam contados.

A contagem tem sido longe de ser pacífica e Donald Trump já tentou interromper o processo em vários Estados, devido ao que considera ser falta de transparência.

A Pensilvânia, Estado decisivo que elege 20 delegados eleitorais e que representa a maior esperança de Trump, foi um deles.

Para o Governador local, Tom Wolf, a acção do candidato Republicano é errada e viola os princípios mais básicos da Democracia, retirando aos cidadãos norte-americanos o direito de votar e escolher os seus líderes.

Sempre bastante activo no “Twitter”# – como, aliás, é seu hábito -, Donald Trump tem vindo a apontar o dedo ao que considera estar errado em todo o processo e não se coíbe de criticar o traçado delineado pela sua própria Equipa, dando a entender que a estratégia de tentar suspender a contagem é tardia e que o mal já está feito, como que a reconhecer a possibilidade de uma derrota eleitoral.

Já há vários meses que Trump tem vindo a alertar para a fraude nas Eleições, sem nunca ter conseguido apresentar provas concretas.

Biden e Trump estão na rua e o anúncio do vencedor, seja ele qual for, arrisca acender o rastilho no enorme barril de pólvora que são os EUA, um País dividido e à beira de um ataque de nervos.

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