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Desporto

IDJ indignado com recusa de vistos aos três atletas da selecção nacional de andebol

O Instituto do Desporto e da Juventude (IDJ) está indignado com a recusa de vistos aos três atletas da selecção nacional de andebol por parte do Centro Comum de Vistos (CCV) e vai pedir esclarecimentos.

Este organismo governamental garantiu que tudo fará para esclarecer a situação, junto às entidades competentes, de forma a assegurar que situações do género não se repitam.

“Estamos totalmente solidários com os  atletas  e a  reivindicação  dos mesmos é válida, e a  indignação  dos mesmos  é  a nossa  indignação,  pois  é a  concretização de um sonho, tanto para os  atletas,  como para o País,  para os  cabo-verdianos  e  para o  IDJ, I.P. também. Estamos todos em representação da Nação Cabo-verdiana, no País e na diáspora, pois sabemos o que é termos a bandeira às costas, mão no peito, hino nos lábios e amor à Pátria no coração!”, lê-se num comunicado do IDJ enviado a esta redação.

A questão dos vistos sempre foi tida pelo IDJ como o principal desafio, pelo que, antecipadamente foi solicitado um encontro com as autoridades portuguesas juntamente com o Ministro do Desporto, Fernando Elísio Freire, a fim de poder preparar, todos os documentos necessários para  que  todo o  processo ocorresse de  forma assertiva, sendo uma missão de caráter oficial.

Neste sentido, informa a IDJ, que só nas vésperas da partida para o estágio em Portugal (dia 30 de Outubro de 2020) é que recebeu a informação de que só foram colocados vistos à parte da Delegação e que foi rejeitada a colocação de  vistos aos atletas.

Esclarecimentos

O IDJ garante tudo fazer para esclarecer, junto às entidades competentes, de forma a assegurar que situações do género não se repitam.

O caso Os jogadores Josimar Tavares “Lenine” (Desportivo da Praia), Júnior Soares (Atlético do Mindelo) e Fred Wilson Dos Santos (Atlético do Mindelo) viram-lhes ser recusados os vistos para Portugal e assim falham o estágio de preparação para o Mundial que teve início ontem.

Segundo Lenine, o CCV alegou que o objectivo da viagem e as condições para a estadia prevista não eram viáveis. Já o treinador-adjunto e o vice-presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol conseguiram o visto, mesmo sabendo que têm o mesmo objectivo e local de estadia que os atletas, algo que Lenine considera ser uma hipocrisia.

Impossibilitados de fazer o estágio, poderão vir a ficar de fora das contas do seleccionador nacional para o Mundial2021, em Janeiro.

Na semana passada, durante a apresentação da missão para o Mundial 2021, o governo comprometeu-se em assegurar todas as condições, inclusive reforçar esforços financeiros, para que a equipa nacional esteja à altura desta prova mundial.

O 27º Campeonato do Mundo vai ser disputado de 13 a 31 de Janeiro no Egipto. Cabo Verde integra o Grupo A do Mundial 2021, onde tem a companhia das selecções nacionais da Alemanha, da Hungria e do Uruguai.

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