O governo prometeu, na quinta-feira (29), redobrar os esforços a nível financeiro para que Cabo Verde possa ter sucesso na sua participação no Mundial de Andebol, que se realiza no Egipto em Janeiro de 2021.
Esta garantia foi dada pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, durante o acto de apresentação oficial da missão “Cabo Verde no Mundial”. Este responsável disse que, além da participação de empresas, instituições e patrocínios, o governo tem estado a participar e, se necessário for, irá reforçar ainda mais a sua participação financeira.
Ulisses Correia Silva classificou de “sucesso a boa participação no Mundial”, ao mesmo tempo que formulou votos para que a selecção “ganhe jogos lá onde puder”, afirmando que o país “não vai competir só para fazer figura”, pelo que manifestou a sua convicção de que todos irão jogar para “dignificar a bandeira, o hino e o nome de Cabo Verde”.
Felicitou as escolinhas, clubes, associações, federação e os atletas que fizeram com que em 2021 a selecção de andebol esteja a representar Cabo Verde nesta competição mundial, o que faz com que o país esteja “mundialmente representado”.
“É algo histórico, inédito e fantástico, porque leva o nome a bandeira de Cabo Verde lá onde nós queremos estar”, considerou o chefe de Governo, segundo a Inforpress. Para ele, o momento deve ser celebrado com “muita vontade de contribuir” e fazer parte do oitavo jogador, com “todos os cabo-verdianos estão convocados”.
Por seu turno, o ministro do desporto, Fernando Elísio Freire, manifestou o orgulho, de ver o país representado numa competição de dimensão mundial, onde irá competir “com países maiores”, mas acima de tudo a levar “o espírito, a tenacidade e a crença” dos cabo-verdianos.
Felicitou esta geração de atletas cabo-verdianos e a federação da modalidade pelo trabalho desenvolvido, e todos os intervenientes que estão hoje a permitir ao país competir “ao mais alto nível nesta missão mundial”.
Orgulho
O presidente da Federação Cabo-verdiana de Andebol, Nelson Martins, mostrou-se “orgulhoso” pela qualificação da selecção nacional de andebol para o Mundial, que classificou de “autêntico feito inédito” para o desporto cabo-verdiano, uma “conquista de um país pequeno”, com o andebol ainda em fase de desenvolvimento.
Admitiu que esta qualificação alcançada no Campeonato Africano das Nações na Tunísia e que “surpreendeu o mundo” é “motivo de orgulho para todos os cabo-verdianos”, fruto de “um árduo e meritório trabalho das escolinhas, clubes, associações e federação”, que vem sendo realizado “há muitos anos”, numa “visão clara” em como a formação “é o melhor caminho para colher frutos”.
Realçou que o feito ultrapassou as rédeas da federação e do andebol para passar a ser da responsabilidade de todos os cabo-verdianos, pelo que exortou o apoio de todos como o oitavo jogador.
Cabo Verde vai estar na 27ª edição do Campeonato do Mundo, que decorre de 13 a 31 de Janeiro, partilhando o Grupo A com as selecções da Alemanha, Hungria e Uruguai.
C/ Inforpress