Na sequência de uma acção de fiscalização levada a cabo pela IGAE e ERIS em São Filipe, no Fogo, foram encerrados vários estabelecimentos comerciais. Esses operadores estão descontentes e alegam que a medida não se justifica.
Segundo avançou a RCV, vários comerciantes de São Filipe, Fogo, viram seus estabelecimentos serem encerrados, ainda que provisoriamente, por uma acção de fiscalização da IGAE, ERIS e outros agentes de autoridade.
Esses operadores dizem-se descontentes com a situação e alegam que os motivos apresentados pelas autoridades, não justificam as medidas adoptadas.
Ouvidos pela RCV, alguns comerciantes consideram que as medidas adoptadas constituem uma afronta. E há ainda um comerciante que considera que o seu estabelecimento foi encerrado mesmo cumprindo todas as indicações exigidas por lei.
Citado pela mesma fonte, o empresário Mário Gomes avança que a alegada falta de ventilação apontada pelos inspectores não se coloca, uma vez que a loja tem funcionado em perfeitas condições.
Gomes critica e questiona ainda o facto de para evitarem aglomerações, as autoridades exigirem apenas três pessoas, enquanto durante a campanha eleitoral houve ajuntamento de um grande número de pessoas, sem cumprimento das medidas sanitárias e ninguém fez nada.
O mesmo considera ainda não haver necessidade de se fechar a loja apenas para proceder com a limpeza e arrumação do armazém.
Inácio Alves, um outro operador económico afirma não considerar o facto do armazém se encontrar desarrumado como motivo suficiente para fechar o seu negócio.
“Tenho compromissos para pagar, se não estiver a fazer bem me ensinem que vou mudar” desabafou um outro comerciante.
Os empresários garantem ainda que não foi dado um prazo para a reabertura dos seus negócios, e que apenas disseram que depois iam ver a situação.
C/RCV