Um dos três jovens, que alegadamente estiveram envolvidos na morte da jovem Zezinha Centeio, na noite de domingo, 25, em Achada Furna, Santa Catarina do Fogo, ficou em prisão preventiva, a medida mais gravosa.
Assim decidiu o tribunal após o primeiro interrogatório e a legalização de prisão, por entender que há fortes indícios de que foi ele o autor do disparo da arma do fogo que vitimou a jovem Zezinha, de 29 anos.
Quanto aos outros dois suspeitos, foi aplicado, a um deles, o termo de identidade e residência (TIR) com apresentação obrigatória as autoridades judiciais e interdição de saída da ilha, e ao outro apenas o termo de identidade e residência (TIR).
Entretanto, o tio de Zezinha, Germano Centeio, já veio esclarecer na sua página de Facebook, que a morte da sobrinha não tem nada a ver com a campanha eleitoral e pede a todos que “deixem que a justiça faça o seu trabalho!”.
“A morte de Zezinha de forma alguma está metida nas campanhas políticas e nem está inserida no resultado da eleição em Santa Catarina”, garantiu.
O mesmo diz que Zezinha “não estava nas festas de campanha”, mas sim “foi baleada no caminho de acesso a menos de 20 metros da casa sua mãe.
“Zezinha foi baleada por razões que cabe à justiça investigar…”, escreveu o tio, realçando que nada teve a ver com “brigas e outras razões aqui (Facebook) badaladas. Zezinha foi baleada inocentemente”, esclareceu.
Sabe o A NAÇÃO online que cada um dos três arguidos foi ouvido separadamente pelo Tribunal de São Filipe e o caso está no segredo de justiça.