A maioria das 106 assembleias de votos, no Concelho de Santa Catarina (no interior de Santiago), abriu com atrasos. Contrariamente ao que estava previsto, a votação, em todas as mesas, começaram depois das oito horas.
Assembleia de voto no Edifício do Palácio da Justiça
No caso das assembleias de voto que funcionam no Edifício do Palácio da Justiça e no Liceu “Amílcar Cabral”, ambas na Cidade da Assomada – a Capital do Município -, o processo só começou depois das oito horas.
Já na assembleia de que funciona na Sede da OM-CV (Organização das Mulheres de Cabo Verde), também em Assomada, o expediente começou com mais de duas horas de atraso.
Os membros da mesa presente abriram as portas às oito horas e 40 minutos, para averiguarem os materiais, apesar da ausência da secretária, que não compareceu à hora marcada.
Aguardavam na fila dezenas de pessoas, que queriam votar nas primeiras horas do dia, em ordem a no evitarem aglomerações. Muitos presentes ficaram impacientes com as longas horas de espera.
Cipriano Semedo foi um dos que aguardou, na fila, durante mais de duas horas, para exercer o seu direito de voto. “Viemos cedo, porque disseram que a votação começaria às sete horas. Muitos vieram cedo, para evitar aglomerações de pessoas, conforme foi recomendado pelas autoridades da Saúde”, lamenta Cipriano Semedo.
Na assembleia de voto que devia funcionar no Polidesportivo de Nhagar, registou- se um atraso acentuado e muitos constrangimentos. Devido à falta de condições sanitárias, foi transferida para o Pólo Educativo da localidade, onde funcionam cinco mesas de votos.
A mudança criou constrangimentos aos eleitores, pois, não foram avisados, atempadamente, da mudança, nem foi colocada qualquer placa informativa sobre a alteração registada.
Para estas Eleições Autárquicas estão inscritos 26 mil 500 eleitores, distribuídos por 106 mesas de votos, espalhados por 57 localidades.
Concorrem quatro candidaturas, a saber: Grupo Independe Santa Catarina Acima de Tudo (SAT), liderado por Félix Cardoso; Movimento para Democracia (MpD), chefiado por Beto Alves; Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), encabeçado por Armindo Freitas; e União Cabo-Verdiana Independente e Democrática (UCID), dirigida por Neida Rompão.
